Não quero mais a neutralidade. Quero assumir minha realidade e me expor e vencer o medo de errar que bloqueia o movimento e a criação. Quero pecar por excesso.

Esse blog é isso. Um exercício de Libertação.








quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Consegui!!!

É tempo de Reencontro. Venci o primeiro ano de Saudade crônica. Dessa vez estarei do lado feliz do aeroporto: o portão de chegada. Abraços aliviados. Não completamente porque ainda teremos mais 2 anos e meio para enfrentar. Mas por 1 mês e meio não precisaremos pensar nisso. Abraços aliviados de novo.
Vou falar pelos cotovelos. E ouvir pelos cotovelos, se é que isso é possível. Em português. Ebaaaaa. Claro que terão aqueles momentos que eu tanto adoro: Ai filha, fala um pouquinho de alemão pra eles verem. haha Até disso eu estou com saudades.
A distância me fez recriar cortesia por coisas que já nem notava. Quero ver as pessoas falando. Quero olhar as pessoas de verdade. Quero sentir o sol torrando minha pele. Quero falar no telefone. E quero abraçar apertado.
Infelizmente... deixo por aqui metade de mim no portão de embarque. Não existe outra forma de dizer. De fato... metade de mim. Meu coração se preenche de um lado e esvazia do outro.
Só dia 15 meu mundo e minha alegria estarão completos.
Vem logo meu amor. Eu preciso de 1 mês com TODOS os que amo. 1 mês com minhas 2 metades.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O que eu quero pra mim

"O difícil não é simplismente ganhar dinheiro. Difícil é ganhá-lo fazendo algo que valha a pena dedicar a vida."

Miquel Moliner (Personagem do Romace " A Sombra do vento" de Carlos Ruiz Zafón).

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Gengiva alemã

É verdade que a Língua alemã é bem difícil. Mas também é muito objetiva. Sabe como chama gengiva em alemão? Zahnefleisch. Carne do dente. Genial.

É preciso não esquecer nada (versão Jaque)

Em alemão existe um verbo chamado geniessen, que aqui não me soa como o que está na minha cabeça porque se escreve com a letra beta no lugar do ss. Na falta dessa teclinha no meu teclado em português, fica com ss mesmo. Mas você ao ler, imagine com beta, porque assim a coisa fica melhor, a palavra mais esquisita, com mais cara de palavra alemã.
Depois de quase 2 semanas cinzas de tempo nublado, frio, úmido, com uma neblina assustadora de filme de terror (de manhã tenho até medo de ir na academia porque parece que eu vou sumir no meio do nevoeiro), apareceu o Sol. Eu estava lá, saindo aliviada de uma aula de pilates, em estado múmia, mais morta do que viva, quando o moço ao devolver minha carteirinha e observar minha cara de parede disse: Finalmente dia de sol né? E eu parede respondi automática: Graças a Deus. E ele com voz amiga: Geniess!!! Foi então que aconteceu o milagre. Aquela palavrinha ressoou no meu ouvido e eu abri os olhos. Acordei. Obrigada moço. Voltei de bicicleta e foram os 5 minutos mais agradáveis até minha casa. De repente eu percebi como o dia estava lindo e fiquei morrendo de vontade de mandar flores ao delegado, de bater na porta do vizinho e desejar bom dia, de beijar o alemão da padaria. Quase fui até o riozinho só pra sentar e olhar. Meu dia foi muito melhor por causa desse verbo. E é claro por alguém ter tido a cortesia de dizê-lo.

Aqui o sol é uma benção. Aí é também, mas nós não ligamos porque ele está todo dia derretendo nossa cabeça. Só quando acaba energia elétrica você percebe o quanto ela é genial. Aqui é importante geniessar cada segundo de sol. E mesmo assim eu esqueço.

E já que o homem não esquece de tudo, só das coisas importantes...

Desejo que você geniesse o seu dia. A sua noite. O sol. A chuva. Não importa. Desfrute!!! Aproveite!!! Pode ser em português :)

... um trecho...

Circunstancialmente, entre posturas mais urgentes, cada um deve sentar-se no banco, plantar bem um dos pés no chão, curvar a espinha, fincar o cotovelo do braço no joelho, e, depois, na altura do queixo, apoiar a cabeça no dorso da mão, e com olhos amenos assistir ao movimento do sol e das chuvas e dos ventos, e com os mesmo olhos amenos assistir à manipulção misteriosa de outras ferramentas que o tempo habilmente emprega em suas transformações, não questionando jamais sob seus desígnios insondáveis, sinuosos, como não se questionam nos puros planos das planícies as trilhas tortuosas, debaixo dos cascos, traçadas nos pastos pelos rebanhos.

Trecho do Romance Lavoura Arcaica de Raduan Nassar.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Mudei de nome

Caro Leitor
Devido a minha atual condição mental, resolvi mudar o nome desse blog. De Jornal da Jaquelina para Desabafos da Saudadelina.
Percebi que a maioria das vezes que eu escrevo é quando estou com saudade.
Prepare-se.
Confissão um tanto desagradável:
Devo admitir, que esse blog é completamente egoísta, já que para mim sua função é terapêutica. Desculpe meu leitor. Esse autor é esgoísta. Pelo menos sincero.
E como nesse momento meu coração tá mais apertado que uma calça de peão de boiadeiro (isso é pra minha irmã), eu preciso gritar, nem que seja por escrito:
Manhêeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, Paieeeeeeeeeeeeeeeeeeeee, Irmessssssss.... Vem me buscar?
(esse grito é com aquela entonação igual de criança quando acabou de fazer cocô e chama os pais)

Já não vivo mais. Já não durmo mais. Eu só penso em chegar aí logo.
Meu Deus me desculpe. Mesmo. Eu não estou menosprezando a vida maravilhosa e a oportunidade de estar apredendo no velho mundo. Mas é que dói tb sabe?

E sabe porque eu consigo e consegui até agora? Por amor. Porque eu amo. Porque eu tenho o melhor homem do mundo do meu lado. E se é por amor, eu sei que tá certo.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

hahahaha Que antaaaa

Por favor prestem atenção na última frase do meu post anterior.
uahuahuahuha
ANTAAA
ESSE ano...... ele só me pega em JANEIRO.
Jaquelina mesmo.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

ELE está por vir!!!

As folhas das árvores estão amarelando, a temperatura está caindo, cada dia temos 2 minutos a menos de Sol, minhas janelas já estão mais fechadas do que abertas e eu já estou com o nariz entupido.
ELE está chegando!!!
MEDAAAAAAAAA. Começa a rolar uma espectativa esquisita. Igual quando a tempestade está quase pra desabar, mas ainda não desabou e vc fica olhando da janela aquele céu pretooooo.
A qq momento ele vai chegar na minha porta e em vez de eu perguntar quem bate, vou deixar um recadinho assim: Estou no Brasilzão 40 Graus!!

HAHAHAHAHAHAHA
(Esse haha é aquela risada malígna de monstro).

Esse ano ELE só me pega em Janeiro :)
IHULLLLLL

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Mais um comercial de T.V

Aqui na Alemanha eu tenho uma desculpa para ver T.V a noite (praticar meu alemão). E eu estou descobrindo um mundo de propagandas muuuuito boas. Olha essa que genial (não sei se passa ou não no Brasil). A kra de acelerado do homem de chocolate me lembra a bailarina do Gustavo no Números, que o Doug zuava de cheirada!!! uahauhaua

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O COMERCIAL

Aquele que eu falei no post lá em baixo, que eu vi no orkut da Lú e lembrei que eu adoro!!!

domingo, 6 de setembro de 2009

Comentário

NOSSA QUE POSTÃO!!! (o de baixo)
Até assustei com o tamanho. Isso vai espantar meus leitores. A atualidade não comporta mais textos longos. Agora a moda é Twitter.

EX: Chuva. Fome. Comi uma pizza e acho que agora vou fazer cocô.

A objetividade no seu grau máximo.

Ele voltou!!!

O que não pode acontecer é isso. Achar as coisas normais.
Eu estava relendo meu caderninho, o primeiro dia que eu cheguei na Alemanha. E tudo era tão novo, tão poético, tão lindo.
Agora eu estou aqui a quase 9 meses. Estou super feliz, bem adaptada, enfrentando a saudade como gente grande, moro num apê legal, tenho um marido maravilhoso, meu alemão melhorou, faço academia, tenho um mini job. Tá tudo lindo.
E eis que de repente bateu uma angústia. Foi ele, o teatro. Faz um pouco mais de 9 meses que nos separamos (pq antes eu parei pra casar). Na verdade faz exatamente 1 ano que eu dei um tempo com ele. E tava até preocupada pq estava indo muito bem. Tava preocupada pq uma vez eu li no livro do Rilke, que o verdadeiro artista não pode viver sem o seu ofício. E eu não tava sentindo falta desse bendito. Tava até ansiosa, pra ver quanto tempo ele ia demorar pra me procurar. E se não me procurasse mais? Bom... nem preciso pensar nessa hipótese, pq a verdade é q ele voltou. UFA!
Faz alguns dias que estou sentindo um impulso desesperado aqui dentro de criar alguma coisa. QQ coisa. Um texto. Um vídeo. Escrever um monólogo. Sei lá. Mas foi só hoje a noite que eu me dei conta. Minha alma pede arte. É sério. Que coisa doida. Eu percebi que nada mais estava me tocando, como se eu tivesse perdido a sensibilidade artística, como se as coisas só fossem as coisas e não outras coisas (Eu tava vendo só pedra mesmo). Não que eu estivesse triste, não tenho problema nenhum com as pedras. Mas ás vezes a gente liga o automático, vai vivendo e esquece de notar os acontecimentos. Só passa por eles e pronto. E eu acho que a gente precisa notar as coisas, pq por ex. de que adianta vc viver um negócio genial, se depois não se lembra daquilo? Pra que serviu?
Tudo isso pq eu vi no blog da Lú Fazan um comercial que eu adoro aqui da Alemanha e q ela colocou na página dela. Poxa, eu adoro aquele negócio, é lindo, é poético, me faz bem e eu só fui me dar conta depois que alguém parou e me mostrou aquilo de novo. Isso sempre acontecia com o Mallet. Eu já tinha ouvido a frase, mas ela só ficava genial, depois que ele chamava a atenção. Poxa, será q eu sempre vou perceber as coisas só depois que alguém me lembra delas?
Mas... enfim...
Eu quero voltar a me espantar com as coisas!!!
E eu preciso fazer algo que me torne uma artista melhor. 3 anos e meio sem teatro é muito tempo. Eu não posso dar uma pausa no meu ser artístico. Depois não vai dar tempo de eu fazer tudo o que quero, assitir tudo o que quero e ler tudo o que quero. A vida é muito curta.

E o mais legal é que eu senti que preciso. Se não minha vida fica sem sentido maior. Quero marido, quero filhos, mas também quero essa coisa que não me deixa me sentir morna. Isso que me faz sentido. Faz sentido. Faz a vida, a minha vida, ter sentido. E eu não sei explicar como, nem porquê.
E se não der pra fazer teatro aqui, que seja pra ler os clássicos. Criar material pra quando eu voltar, ter sobre o que falar. Melhorar meu instrumento de trabalho. Aumentar essa cabeça Jaquelina. Fazer cursos. Fazer coisas que eu não teria tempo no Brasil. Curso de fotografia.

Qual é o meu grande tema?
O mais engraçado é que quanto mais estudo, mais eu esqueço das coisas. Fui reler uns capítulos de um livro do Pavis e estava tão difícil de entender como da primeira vez que eu li. Como se na verdade, eu nunca tivesse lido. Eu não me lembro nem de metade das peças que li durante a faculdade. E eu continuo estudando que nem uma louca. Isso me faz feliz. Vai entender.
Ai ai. Agora me diz, o que é que eu vou fazer quando eu conseguir falar bem alemão?? Parece que eu tenho estudado tanto que até me esqueci porque eu estudo tanto. Na verdade eu esqueci. Posso inventar: Pra dar aulas no Brasil e ganhar um dindin? (Nossa... muuuito pouco) Pra viver bem na Alemanha? (Pouco)
Pra poder fazer uns cursos por aqui? (melhorou)

O que eu não posso pensar: Que, depois q eu voltar pro Brasil, se eu parar algum tempo de exercitar o alemão, ele vai embora. O que significa que eu vou ter que carregar esse branquelo dos zóio verde nas costas pra sempre. Pq perder todo esse tempo de dedicação é q eu não vou.
Esse post tá uma zona. Ótimo. Pq é assim que minha cabeça está. E seu eu escrevesse de forma clara, poética e objetiva na primeira tacada, eu seria um gênio. E graças a Deus eu não quero ser tanto. Só atriz.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Desabafo relâmpago

Saudade é ter que escrever um texto sobre minha pátria para o curso de alemão e não conseguir acabá-lo de tanto chorar.
Ô meu Brasilzão querido, quanto mais eu conheço o mundo, mais saudade eu sinto de você.
Ás vezes eu sinto falta de poder pedir um pãozinho na padaria em português.
Quando penso no Brasil, na hora imagino um monte de gente rindo e escuto um sambinha no fundo.
Brasil pra mim tem cheiro de almoço da minha mãezinha. De torta de banana da minha vó.
Brasil pra mim é comemorar o Natal com a família e poder fazer teatro com meus Geraldos.
Logo estou aí.... aguenta firme Jaquelina!! No fim das contas o esforço valerá a pena :)

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Saudade número.... sei lá

Eu só queria comer uma coxinha do Jair: carne seca com catupirin e aquele molhinho. HUMMM

Aviso breve

NUNCA coma brownie com cobertura de caramelo depois de tomar uma caneca de 1 litro de cerveja alemã.

Sem mais detalhes, estamos em público. Eu só posso garantir que não dá certo.
Isso foi agora a pouco na estação central de trem em Munique, quando eu estava voltando pra casa. O pior é que quando cheguei em Freising, caiu o maior toró. Detalhe: Eu venho de bike da estação até em casa e justo hoje não levei minha capa de chuva. No caminho minha luz da bike pifou e um menino caiu pq o pneu dele derrapou no chão molhado.
Apesar de tudo isto... estou muito bem. Cheguei viva. Estou segura. Nada como o aconchego do meu doce lar.

Pra finalizar segue um bom e velho Bob:
Sometimes in life we have some treable, but if you worry, you make it double... Don´t Worry... be happy :))

É tudo uma questão de bom humor. Antes de todas essas tragédias contínuas, eu tinha encontrado uma nova amiga russa do curso de alemão. Foi ótimo. Falamos tudo errado.


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Não fui eu

Hoje a tarde eu quebrei um abajur e antes de ontem uma velinha que ficava no banheiro. E semana passada uma taça chiquérrima de vinho.
Não aguento mais. Pelo menos eu parei um pouco de cair. Ultimamente tô mais na fase destruição das coisas.
Agora a noite o chuveiro apareceu quebrado... mas eu juro que não fui eu :(

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

??? Domingo à noite ou Domingo a noite????

Sensação esquisita: De tanto estudar alemão tenho duvidado do meu português. Tenho pensando em acentos e vírgulas como nunca pensei antes.

Do inglês nem se fala. Se eu for falar inglês depois da aula de alemão é um caos. Sai um mix de Línguas. O pensamento embaralha. É como se cada Língua fosse uma estação de rádio diferente, que vc tem que sintonizar para se comunicar. No meu caso, rola umas interferências.

Mas... e os poliglotas???

p.s: Enquanto escrevia isso parei e me espantei com a palavra poliglota. Eita palavrinha esquisita.

Constatação

Para surpresa de todos:
Os domingos são iguais em qualquer lugar do mundo.
Falo isso porque mesmo aqui, na Alemanha, o domingo tem aquele climinha esquisito, de ressaca e aperto no peito que logo vem a segunda. E vai começar tuuudo de novo. A longa espera pela sexta.
Dia feliz é a sexta-feira fim de tarde. Eu sempre vou me lembrar da quando ia embora da Unicamp e via as pessoas jogando futebol ao por do sol. Sentia uma sensação de paz indescritível.
Sexta e Sábado deveriam ter mais horas. 28 talvez. Domingo não. Pelo menos o domingo a noite deveria ser mais curto. Não aguento esse clima de -acaba logo vai... chega logo essa segunda de uma vez.
Mas... voltando ao Domingo, o esquisito:
Domingo é dia de ir na missa (mesmo eu não indo o tanto que deveria)
Domingo é dia de almoçar bem, encher a pança e depois passar a tarde tirando uma pestana.
Domingo não é dia de ARROZ
Domingo é dia de ver tv e tomar sorvete
Domingo é dia de não lavar louça
Domingo é dia de ligar pra vó

Para não acabar esse post destruindo o tal... tenho uma boa recordação: Domingo À TARDE tem barulho de avião passando no céu. Quando eu era pequena e morava na casa com a piscina, eu ficava boiando horas e olhando o céu azul. Eu era uma criança peixe que o dedo até enrrugava de tanto ficar na água. E seeeeempre passava avião...
Engraçado uma recordação tão singela me fazer sentir uma melancoliazinha tão gostosa.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Desabafo de singela e indefesa dona de casa

Como nem só de poesia, sentimentos nobres e reflexões profundas vive o homem, permitirei-me este pequeno post. Afinal, o cotidiano também deve ser registrado. Ele é uma fonte inesgotável de temas. E se você conseguir ver com amor, até de poesia. Mas insisto: isso aqui não tem nada disso.



Título:
Campanha contra os maridos, namorados, ficantes, casos que jogam suas roupas no chão ao chegar em casa.



Acho que eu nuuuunca vou entender qual é a dificuldade de jogar a roupa no cesto de roupa suja. Não sei se é um lance de protesto ou se é falha na coordenação motora, mas simplismente muitas vezes a roupa está logo ali, jogada do ladinho do cesto, cerca de 10 cm de distância.
Já pensei muito sobre isso e depois de inúmeras batalhas cheguei a conclusão de que, infelizmente, isto é algo intrínsico aos homens (de forma nenhuma leia homens como Raça Humana). É um impulso natural, instinto.
Enfim estou aqui para declarar perante os meus infiniiiitos leitores a IRAA que invade meu ser todo santo dia naquele mesmo horário fim de tarde. E já que a situação é propícia, aproveito para mais um desabafo de singela e indefesa dona de casa contra à raça masculina:

EU ODEIO AS MEIAS DO FUTEBOL!!!

Se eu fosse um empresário rico com grana para aplicar, eu montaria uma fábrica de meias recicláveis para jogadores de futebol. Seria mais prático e as mulheres economizariam quilos de Bleach (produto para branquear roupas).
Enquanto ninguém cria isso, eu levanto a bandeira:

MEIAS PRETAS PARA OS JOGADORES DE FUTEBOL!!!

O jogador que quebrar essa lei paga uma multa para a esposa. Nossa genial :)

Acho que é isso. Para finalizar coloco uma foto como prova do crime. Observação para o detalhe: pelo menos dessa vez as roupas estavam em fila indiana. Não tão caóticas como de costume.




sábado, 27 de junho de 2009

Do que tenho saudade 171: Foi demais!!!


Meuuu esse dia que delícia. A carolzinha ficou 9 horas fritando cação, coitada. Mas foi tão gostoso. Ignorando, claro, o fato de que o Bruno não parava de falar. Eu daria tudo pra almoçar nessa mesa bem cheia de vocês!!!

Do que tenho saudade 3: Ela. Ele.


Joyce James!
POQUE ELA SIMPLISMENTE É.
E tb saudades desse que não é uma pessoa, mas um desbunde de apresentador: Ednei Danelucci!! Absolutamente EN-CAN-TA-DOR.


Do que eu tenho saudade 2: Festivais de teatro com a turma04


Busão à caminho de Rio das Ostras: Todos empenhados em fazer a música do Vina. Pena que ele não gosta. Se não eu colocava aqui. Esse momento foi muuuuuuito engraçado!!

Patos de Minas. Alojamento terrível, comida péssima. Amigos curtindo... não tem preço. Para todas as outras... nanana! Não vale completar a frase hein Carolzinha lala.

Do que eu tenho saudade 1: Cacilda Becker.


Cacildão minha primeira cadela. Sangue vira-lata. Puta Vadia. Atriz melodramática (principalmente quando o Doug briga com ela). Sabe se fingir de burra quando convém. Abre a porta da casa sozinha.
Quando estava na adolescência gostava de dar rasteira nas pessoas. Ela vinha correndo num pau e, sem brecar, dava com tudo nas pernas da vítma, que quase caia no chão. Minha mãe odiou ela nessa fase.
Além disso.. ela é a única cachorra que eu conheço que tem alergia nervosa. É só estourar roujão que ela empipoca inteira.
Odeia crianças.
Dá a pata e senta. Quando oferecemos comida em troca ela quaaase rola.
Teve filhos (de todas as cores e pais possíveis) que eu não conheci. Ainda.
Me fez descobrir potencialidades das minhas cordas vocais: Ô bebê! Binaaaaa!!! Porco!!! A Filhaaaa!
Ai ai. Que saudade.

Para nos entendermos bem!!!

Faz tempo que eu tô nesse vai num vai. Escreve não escreve. Faz não faz. Fiquei amadurecendo essa idéia de um diário on-line. O que é bem engraçado porque antigamente nos meus 11 anos, quando eu passava a sexta-feira na casa da Bárbara escrevendo no diário, eles tinham chave! E agora estou aqui nesse troço doido chamado internet publicando minhas ^coisas^ para o mundo. O jornal da Jaquelina.
Outro motivo que me fez ^chocar^ a idéia do blog é porque eu gosto muuuuito de papel. Quem me conhece sabe. Eu tenho uma neurose desesperada de guardar tudo no papel. Escrever. Tirar foto. É um medo esquisito de esquecer as coisas. Aí, se elas estão registradas, parece que me sinto mais tranquila. Prazer doido de poder pegar na mão todas as minhas lembranças e guardar numa caixinha. Eu gosto da idéia besta de poder pegar na mão o que eu não quero esquecer. E o computer eu não posso pegar na mão. Aí vc, caro leitor, pensa: Ahhh ela superou o fato e a neurose era mais poética do que doença. Mas... e se eu disser que eu acabei de ter a idéia brilhante de imprimir tudo... hummmm! Não contavam com minha astúcia!
Ahh antes de mais nada: meu teclado aqui não é configurado e eu não tenho interrogação. Então toda vez que eu quiser colocar uma interrogação eu vou escrever lala, lala. Hahaha que idiota. Outra coisa: tb não sei aonde as aspas se esconderam... então minhas aspas são ^isso^, lala. Jóia.
E pra finalizar esse breve começo, gostaria de deixar claro que quero escrever do jeito que der vontade. Se a Clarice pode, porque eu não posso lala. Tudo bem que ela é a Clarice e eu sou a Jaquelina reles mortal. Saco na conta da licença poética e do fluxo de pensamento.