Não quero mais a neutralidade. Quero assumir minha realidade e me expor e vencer o medo de errar que bloqueia o movimento e a criação. Quero pecar por excesso.

Esse blog é isso. Um exercício de Libertação.








sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Arte

Não conheço melhor definição da palavra arte do que essa: "A arte é o homem acrescentado à natureza"; à natureza, à realidade, à verdade, mas com um significado, com uma concepção, com um caráter, que o artista ressalta , e aos quais dá expressão, "resgata", distingue, liberta, ilumina.

Van Gogh

Experimenta! Experimenta! Experimenta!

CONHECER! EXPERIMENTAR! ENCONTRAR! APRENDER! EXPANDIR!

Uma vida guiada por essas palavras nunca será sem sentido!

É engraçado como somos levados pelo fluxo. Você realmente leu cada palavra acima? Experimentou o que cada uma causa em você? Encontrou o que cada uma significa?

Estou tendo um caso de amor obsessivo com o mundo! Eu quero o mundo! Cada segundo e o todo! Preciso cada vez mais! Quero engolir o mundo!
Quero vivenciar intensamente a descoberta de um novo sabor, no caso abóbora refogada, quero ver com o coração as outras culturas, quero expandir e virar um gigante que quanto mais cresce mais quer crescer! Quero ter a clareza para enxergar tudo o que se passa à minha volta.

Às vezes eu tinha uma sensação de culpa por não estar vendo tanta arte quanto eu gostaria. E agora, depois de 10 minutos de meditação virada pro Sol, eu parei pra pensar o quanto de coisas eu vivenciei de verdade nesse mundo tão longe de casa, o quanto conheci, o quanto ME conheci, o quanto expandi.
1 ano e 10 meses depois e estou completamente adaptada. Será que tudo na vida demora mais ou menos esse período? Será que quando eu voltar precisarei de mais ou menos esse tempo para me readaptar?
Há alguns meses atrás ficava angustiada de pensar que quando eu me adapto tudo muda de novo: a faculdade, a Alemanha, a volta!
Mas que bom... pq eu vou crescendo enquanto isso! Tenho a oportunidade de crescer em todas as direções. Quando eu me dedicaria no Brasil a aprender a Língua alemã?
Aqui eu conheci a meditação, as Tulipas, o silêncio do frio, o povo alemão, o trabalho por dinheiro, o prazer de não ter carro, a magia do Natal com neve, o sorvete italiano, as crianças, as viagens!
Tanto taaaaanto taaaanto!
Quando eu voltar preciso viajar pelo meu país. Conhecer melhor meu povo, nossas cores, nossa cultura. Conhecer no sentido de experimentar, não no sentido de ler no livro ou assistir no documentário do Darcy Ribeiro.
Tudo está lindo e as mil maravilhas! E muito disso se deve ao fato de que daqui a 2 semanas será minha estréia! O meu reencontro com o teatro está sendo maravilhoso! Parece que eu dei uma purificada da crítica desconstrutiva. Estou tão feliz de estar no palco de novo que todo o resto virou detalhe :)
Então pra finalizar. De novo as palavras-chaves:

CONHECER! EXPERIMENTAR! ENCONTRAR! APRENDER! EXPANDIR!


Deixa entrar na sua cabeça! O que te interessa?

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eat Pray Love

Uma piadinha italiana que a Julia Roberts conta no filme "Eat, Pray, Love"

Um homen vai à Igreja todo dia e reza na frente da estátua de um grande santo, implorando:
-Querido Santo, por favor, por favor, por favor faça eu ganhar na loteria!

Até que um dia o Santo toma vida, olha para baixo pro homem e responde:
-Meu filho, por favor, por favor, por favor compre um ticket!

domingo, 24 de outubro de 2010

Trechos de "Cartas a um jovem poeta"- Rilke

(...) No fundo, só essa coragem nos é exigida: a de sermos corajosos em face do estranho, do maravilhoso e do inexplicável que se nos pode defrontar. Por se terem os homens revelado covardes nesse sentido, foi a vida prejudicada imensamente. As experiências a que se dá o nome de "aparecimentos", todo o pretenso mundo "sobrenatural", a morte, todas essas coisas tão próximas de nós têm sido tão excluídas da vida, por uma defensiva cotidiana, que os sentidos com os quais as poderíamos aferrar se atrofiaram. Nem falo em Deus. Mas a ânsia em face do inesclarecível não empobreceu apenas a existência do indivíduo, como também as relações de homem para homem, que, por assim dizer, foram retiradas do leito de um rio de possibilidades infindas para ficarem num ermo lugar da praia, fora dos acontecimentos. Não é apenas a preguiça que faz as relações humanas se repetirem num tão indizível monotonia em cada caso; é também o medo de algum acontecimento novo, incalculável, diante do qual não nos sentimos bastante fortes.
(...)

Também não se deve assustar, caro sr. kappus, se uma tristeza se levantar na sua frente, tão grande como nunca viu; se uma inquietação lhe passar pelas mãos e por todas as ações como uma luz ou a sombra de uma nuvem. Deve pensar então que algo está acontecendo em si, que a vida não o esqueceu, que o segura em sua mão e não o deixará cair. Por que deseja excluir da vida toda e qualquer inquietação, dor e melancolia, quando não sabe como tais circunstâncias trabalham no seu aperfeiçoamento? (...) Desejava algo melhor do que tranformar-se?

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Rainer Maria Rilke

A obra-de-arte, ser misterioso, precisa mais de amor do que compreensão para revelar seus segredos.Nei Duclós. Introdução de "Cartas a um jovem poeta".

Não busque por enquanto respostas que não lhe podem ser dadas, porque não as poderia viver. Pois trata-se precisamente de viver tudo. Viva por enquanto as perguntas. Talvez depois, aos poucos, sem que o perceba, num dia longínquo, consiga viver a resposta.Rilke

Eu e Tato

Amar é sentir-se plena na companhia silenciosa.
Cada um na sua bolha, fazendo as suas coisas, aconchegado na tranquilidade quentinha de saber que se está só e acompanhado.
Lar doce lar!

Que escuroooo!

Hoje amanheceu um dia tão escuro que eu acho que Deus esqueceu de acender a Luz.

sábado, 16 de outubro de 2010

Alguns grafites legais dos Gêmeos

Esse é genial! Parece que a figura é 3D de tão bem feita! Esse trabalho eles fizeram em parceria com o grafiteiro italiano Blu em Portugal. Cobriram praticamente um prédio inteiro, localizado na Av. Fontes de Melo , em Lisboa.
Esse é o mesmo prédio da foto de cima visto do outro lado.


Metalinguagem pura!


Frase no muro de Berlin


Every Snowflake claims Innocence in an Avalanche!

O Free tour alternative Berlin

Foi muuuuito legal. É interessante ver algumas coisas a mais do que os prédios conhecidos e tradicionais.
Nosso guia era bem maluco com cabelo todo punk e vários anéis.
Começamos falando um pouco sobre a cultura da grafitagem e dos lambe-lambes (stickers). Ele nos levou numa parede muito maluca cheinha de Stickers (que não são ilegais) e contou várias histórias relacionadas a essas práticas.
A mais interessante foi a da Linda.
Um artista saiu por aí colando lambe-lambes com mensagens de amor para uma tal de Linda: -Linda volta pra mim! Eu te amo!

-Linda estarei sempre te esperando nesse café a tal hora!
-Linda me dá uma chance!
Depois de um tempo, outras pessoas começaram a colar mensagens também:
-Linda, dá uma chance pra ele!
-Linda, eu queria ter um homem que me amasse igual ele te ama!
Etc...
Isso cresceu e por toda a cidade viam-se recados para Linda! As pessoas iam ao Café, que passou a ficar sempre lotado, procuravam pelo casal e nunca encontravam ninguém. Até num programa de rádio passou-se a debater o assunto. Até que um dia o artista foi ao programa e revelou que não existia nenhuma Linda. Disse que tinha criado toda essa história como forma de arte e agradeceu pela atenção de todos.
Achei interessante pela mobilização que causou nas pessoas da cidade. Parece que por um instante cada um saiu de sua rotina para olhar o outro. Como se o homem acordasse por alguns segundos no meio da sua corrida para pegar o metrô que sairá em meio minuto e recebesse um estímulo do desenho, sentisse uma sensação, uma cutucada, qualquer coisa.
Cultura? Subcultura? Vandalismo urbano?
Dei uma olhadinha no Wikipédia para entender melhor:
Atualmente o grafite já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da street art ou arte urbana- em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade.

Normalmente distingue-se o grafite, de elaboração mais complexa, da simples pichação, quase sempre considerada como contravenção, visualmente agressiva,
contribuindo para a degradação da paisagem urbana – enfim, mero vandalismo desprovido de valor artístico ou comunicativo. Costumam ser enquadradas nessa categoria as inscrições repetitivas, bastante simplificadas e de execução rápida, basicamente símbolos ou caracteres um tanto hieróglifos, de uma só cor, que recobrem os muros das cidades. A pichação é, por definição, feita em locais proibidos e à noite, em operações rápidas, sendo tratada como ataque ao patrimônio público ou privado, e portanto o seu autor está sujeito a prisão e multa. O grafite atualmente tende a ser feito em locais permitidos ou mesmo especialmente destinados à sua realização.
Não há, entretanto, parâmetros objetivos para a distinção entre uma forma e outra. Ambas utilizam basicamente as mesmas técnicas de execução, os mesmos elementos de suporte e podem conter algum grau de transgressão. Ambas tendem a alimentar discussões acerca dos limites da arte, sobre arte livre ou arte-mercadoria, liberdade de expressão, mas também sobre "quem vai limpar o meu muro e onde está a polícia?".

Em geral, a convivência entre grafiteiros e pichadores é pacífica. Muitos grafiteiros foram pichadores no passado, e geralmente os pichadores não interferem sobre paredes grafitadas.


Confesso que quando os lugares são muito pichados sou afetada negativamente pela poluição visual. Não sou a favor de se sair pichando tudo por aí. Em compensação alguns dos grafites (não piches) que nós vimos fizeram realmente bem para o lugar onde se encontram. Por exemplo, uma casa maluca (ver foto) que movimentou a rua, trazendo muitos interessados para dar uma observada. Ou mesmo o local onde está o muro. As pinturas na East Side Gallery deram tal importância para o local, que os terrenos da região foram valorizados.
Ouvimos também sobre alguns outros artistas que criaram personagens e os desenharam ao longo de toda a cidade nos lugares mais inusitados. É impossível dizer que quem conhece a figura não vai dar risada ao encontrá-la no metrô ou ao lado de uma propaganda política da Angela (chanceler da Alemanha). É divertido, mas nesse caso, entramos na discussão da degradação do patrimônio público, já que essas figuras são pintadas em lugares proibidos. Tema complexo.
Não tenho opinião formada a respeito do tema, mas sei que depois desse tour nunca mais verei um grafite da mesma maneira.


Nosso Guia maluquete!

A parede de lambe-lambes!



A casa todinha grafitada!


Esse desenho é muito curioso. O artista resolveu interagir com a tecnologia da cidade e pintou esse astronauta. A idéia ficou genial porque à noite, devido a sombra do prédio ao lado, que se não me engano é uma loja de carros toda iluminada, reflete-se exatamente na mão da figura a bandeira que fica no alto do estabelecimento!

Nosso tour maluco ainda seguiu para um museu de adesivos, uma galeria de artes com super-heróis estilo quadrinhos, para uma estação de trem abandonada que virou balada, pista de sk8 e escalada, uma prainha Jamaicana ao lado do rio e finalmente para a casa de um senhor que mora na árvore a mais de 20 anos.
Essa área ficava numa parte de encontro dos muros, formando uma zona negativa. Apesar de se situar no lado socialista, pertencia ao setor capitalista, pois a fronteira passava além do muro. Um senhor decidiu fazer ali uma horta e se apropriou do lugar. Naturalmente que isso gerou a maior confusão e ele recebeu ameaças e ordens de despejo por parte dos socialistas, enquanto os capitalistas diziam que ele poderia ficar, já que aquela área os pertencia. No fim das contas, descobriu-se que a terra pertencia à Igreja, situada logo atrás e que quem decidiria o impasse seria a própria. O senhor recebeu de presente aquela pequena parte de chão e construiu ali sua casa com materiais que achou na rua. Para não ter perigo de ser despejado, cimentou os móveis no chão, de forma que eles nunca mais sairão do lugar. E vive lá até hoje com sua família. Pudemos vê-lo sentado numa cadeira do lado de fora com uma barba branca gigantesca, enquanto sua mulher cuidava da horta na parte de trás. Parecia até de mentira. Curioso ou não?

A casa na árvore. Repare nos pés da mesa (à esquerda) cimentados! hauhauha

O senhor! Sim ele existe :)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Berlim



3 dias em Berlim não foram nada suficientes para ver a infinidade de coisas que a grande cidade oferece! Ficamos apaixonados por essa Nova York underground alemã, aida mais especial por causa das cores do outono.
Primeiro: as coisas são bem mais baratas se comparadas a Munique! Tivemos o prazer de comer Sushi os 3 dias da viagem. Ui! E ainda... voltamos com dinheiro pra casa! Isso é um grande de um milagre.
Ficamos num Hostel muito legal chamado Grand Hostel Berlin! Foi minha primeira experiência em dividir o quarto com pessoas desconhecidas. Ainda bem que eram 3 meninas... huhuhu
Em baixo do Hostel tinha um barzinho e um lounge com internet de graça. Eles ofereciam também alguns Free tours. Teve até a noite do cassino e nós jogamos um pouquinho de baralho com umas meninas do Canadá. Hostel é um esquema jovem, interessante e beeeem barato! Claro que é chato você chegar da balada as 5 da manhã e não poder ancender a luz porque os outros já estão dormindo ou ter que tomar banho de havaianas, mas o sacrifício compensa.
Fizemos um Free tour muito legal chamado Berlin underground (explicarei no próximo post). Combinamos de voltar sem falta ano que vem. Ainda queremos fazer mais 4 tours: Berlin West Side, Berlin East side, um tour noturno pelos pubs e uma oficina de grafite!
Comemos Kebab por 2.50, passeamos de barco no rio Spree, enfrentamos 2 horas de fila numa noite insuportavelmente gelada para subir na cúpula do Reichstag, tomamos um café com bolos no Sony center e assistimos por alguns minutos um grupo de dançarinos de rua muito animado.
Ver o muro é realmante impressionante! Não dá pra imaginar como seria a cidade dividida. É uma das coisas mais malucas que eu já ouvi.
O museu ao ar livre chamado Topografia do terror é também muito interessante. O enfoque está em como se desenvolveu a propaganda Nazi. Uma verdadeira lavagem cerebral. Será que hoje ainda passamos por isso e não percebemos? Uma das partes que mais me impressionou foi uma página de livro escolar onde se ensinava como a criança deveria responder ao falar com o Hitler. Parecia até uma oração, cruz credo!
Conhecemos também um casal de brasileiros que está dando a volta ao mundo em uma viagem de 1 ano! Já faz 6 meses que eles estão por aqui e foi muito legal trocar figurinhas sobre essa experiência de desbravar o mundo! Ficamos morrendo de vontade de um dia fazer algo assim também. Talvez quando nossos filhos forem maiores... humm Um projeto a looooongo prazo! Eles também tem um blog e isso me animou a registrar nossas viagens com mais detalhes. Por isso estou aqui!
Acho que agora dá pra ter uma idéia de como foi nosso passeio :)
Vamos para o próximo post e o tour maluco!

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Tentando o techno

Desculpem-me os grandes fãs de Techno pelo desabafo. Se eu não for livre no meu próprio blog, não serei livre em lugar nenhum.
Estávamos nós em Berlim e meu queridíssimo marido quis ir a uma balada hard techno, já que a cidade é um dos berços da cultura eletrônica e ele é um grande fã do tuts tuts.
A balada chamava Tresor e tinha 2 ambientes. Os 2 de technos. O mais pesado era na parte de baixo do edifício em construção, numa espécie de porão.
Mais uma vez tentei a todo custo me divertir e me envolver com o ambiente e a música. E mais uma vez não consegui. Techno não é igual sushi, que as 2 primeiras vezes se come a contragosto para depois aprender a apreciar a culinária japonesa e depois ainda tornar-se um escravo desse vício fantástico. (Detalhe nada a ver com o techno: passamos 3 dias em Berlim e como lá os restaurantes eram baratos, comemos sushi os 3 dias)!
Pois então... lá estava eu no meio do porão todo pichado e lotado de gente, meio com falta de ar, envolta numa massa de gelo seco que não me permitia ver um palmo a frente do nariz, tentando me divertir. E entender. De coração realmente aberto para não abraçar o preconceito.
A cada minuto me sentia mais sozinha e angustiada. Existe uma coisa meio individualista nessa balada. É uma festa sem conversas onde as pessoas se juntam para dançarem sozinhas. Um coletivo solitário. E ainda tem a fumaça, que preenche o ambiente de neblina, borrando o contorno das coisas. Ninguém vê ninguém direito. Minha sensação é que eu estava sozinha e de repente saía uma sombra dali, outra daqui. Liberdade? Talvez ... pelo menos cada um pode dançar do jeito que bem entender. O baile dos vultos dançando roboticamente o som das máquinas.
Outro elemento são as luzes. Fiquei pensando que tudo isso corresponde realmente ao mundo de hoje. Contemporâneo, tecnológico.
Devo me sentir culpada por não compartilhar desse gosto pelo novo?
Juro que tentei com toda a minha boa vontade. Dancei até suar, bebi energético. Pensei. Observei. Ouvi. E quando não agüentava mais espremer meu cérebro em busca do porquê as pessoas se divertem com isso, veio a resposta projetada nos telões das paredes em volta de toda a discoteca.
It is what it is.
Plin! Entendi!
Para de ficar procurando motivos Jaqueline.
É como apreciar um quadro. Às vezes se gosta, às vezes não.
E repentinamente saiu o peso da culpa e eu pude admitir para mim mesma que essa energia não me toca. Eu não sou transgressão, sou mais resignação (O Tato fica me zuando que só falo essa palavra. É verdade. Tudo culpa da Clarice Lispector).
E isso não significa que eu nunca mais vá a uma balada dessas. Um relacionamento envolve doação e sacrifícios às vezes. Irei feliz e aliviada por saber que não preciso me forçar a gostar de nada. Ver meu amor se divertir vale sempre a pena :)

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A Batalha

Sabe amigos hoje estou extremamente emotiva. Por algum motivo qualquer olhei pro lado e vi todo mundo lutando.
A raça humana batalha todo santo dia. Visualizo nesse instante todos lado a lado carregando suas cruzes. Umas mais pesadas, outras mais leves. Uns reclamando, outros resignados, outros esperançosos. Carregando e caminhando e caminhando e batalhando.
Indo pra onde?
Viver é muito bom e nem por isso deixa de doer muito.
Se a luta humana não fosse tão sofrida, seria bonito de se assistir. (Essa última frase eu li no livro da Clarice e reescrevo com minhas palavras por não ter mais o livro aqui em casa).

domingo, 3 de outubro de 2010

Vão-se os anéis, ficam-se os dedos!

Essa frase é para nós jovens que estamos começando a vida e lutando para ganhar nosso próprio din din que no fim do mês desaparece por milagre.
Eu sei que enche o saco se resignar toda vez que vc fica pobre de novo, mas resta outra solução?
Uma dica preciosa é não ficar tentando entender o porquê acontecem as coisas. Um dia entenderemos. Ou não.
Apesar dos pesares, eu rezo toda noite: -Seja feita a Vossa vontade assim na terra como no céu...
E confesso que não sai sempre fácil do meu coração.
Ainda bem que a oração continua...
- Perdoai as nossas ofensas e não nos deixeis cair em tentação!