Não quero mais a neutralidade. Quero assumir minha realidade e me expor e vencer o medo de errar que bloqueia o movimento e a criação. Quero pecar por excesso.

Esse blog é isso. Um exercício de Libertação.








quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

O Silêncio da neve

Quando neva faz um silêncio que se nota. Aliás a Alemanha, principalmente no inverno, é de um silêncio inimaginável para um brasileiro. Às vezes incomôdo, às vezes aconchegante.
Nevar é chover sem barulho. Talvez por isso que o silêncio cresce. É de uma leveza inspirante (me refiro à respiração mesmo, mas se você quiser, também cabe inspiração poética).

Tomar chuva de neve é lavar a alma sem se molhar. Como uma refinada lavagem à seco.
Deus é de uma delicadeza magnífica. Alguém já viu um floco artístico de perto? Se eu não soubesse que Deus é perfeito, diria que Ele tem um quê de virtuose.


Um comentário: