... não perdi o bom humor!
Esse, mais do que um post sobre as ruínas da cidade devastada pelo vulcão, é um post sobre viajar bem!
Durante essas mini-férias em Nápoles, pude perceber o quanto eu e o Tato amadurecemos no tema viajar! Porque é preciso dizer: nosso passeio poderia ter sido um fiasco devido à chuva incessante, mas foi maravilhoso como todos os outros!
Numa viagem de extremos como essa (momentos muuuuito bons e momentos difíceis) o importante é nunca perder o bom humor e ser flexível ao acaso. Devemos lembrar sempre que estamos passeando de férias e que tudo vale a pena para se conhecer um pouco mais do mundo. Não importa se passei metade do meu sábado e do meu domingo com os pés encharcados dentro do sapato encharcado. Não importa se eu fiquei um tempão parada no trem indo pra Pompéia ou se quase vomitamos no barco a caminho de Capri porque o mar estava muito bravio. Não importa nada disso porque os momentos bons compensarão o sacrifício desses pequenos imprevistos. Tudo vale a pena se alma não é pequena!
E nós conseguimos!!! Conseguimos tirar leite de pedra. Quer a prova? No sábado à noite comendo em um super restaurante italiano tivemos a espontaneidade de brindar “à chuva que nos traz os bons alimentos”! Siiiiiiiiim meus amigos, brindamos aquela mesma chuva que nos molhou o dia inteiro. Tá certo que estávamos no ápice da felicidade comendo uma Caprese fantástica... mas brindamos de coração! E esse deve ser o espírito do viajante... ou pensando maior... do ser humano: Always look on the bright side of Life! Tchuru tchuru tchurururu!
Agora, vamos ao relato da nossa aventura em Pompéia.
Chegando à estação de trem, compramos os tickets, alugamos um áudio-guide mais mapinha das ruínas, abrimos lindos nossos guarda-chuvas e lá fomos nós entrar na cidade.
E aí começam os contratempos de passear debaixo de um dilúvio. Eu não sabia se ouvia o guia auditivo, procurava os pontos no mapa (que foi virando uma pasta colorida de modelar), segurava o guarda-chuva ou tirava fotos. Socorro! Depois de algumas tentativas inúteis em entender em qual ponto eu estava, e aproveitando que a coisa era uma pasta mole molhada, fiz dele uma bolinha e arremessei sem dó no primeiro latão de lixo. Desencanei. Decidi comprar nas barraquinhas da saída um bom livro sobre a história de Pompéia com fotos e pude então desfrutar a atmosfera de uma cidade muito muito muito velha. Aí tudo ficou gostoso de novo!
Impressionante ver os primeiros grafites, as paredes grossas de pedra, o tamanho pequeno das casas populares. Mais impressionante ainda ver as “estátuas” das pessoas na posição que elas morreram. Pra quem não sabe o que aconteceu com Pompéia foi o seguinte:
É curioso também ver os caminhos de pedra que ligam uma calçada a outra. Isso existia porque pelas ruas fluía constantemente água (para lavá-las do esgoto) e assim os moradores não molhavam os seus pés.
A idéia inicial era então subir dali para a boca do Vesúvio, mas naquele dia nem os ônibus turísticos estavam subindo. Só se fosse com a arca de Noé. Apesar de o vulcão ficar do ladinho da cidade, não era possível ver 1 cm do seu tamanho colossal devido a intensidade da neblina.
O projeto de sentir a energia de um vulcão debaixo dos meus pés foi adiado para próxima oportunidade! Hora de voltar para Nápoles e passear pelas ruas do centro da cidade.
mas que "passeiadeira" vc é rss...linda as fotos!
ResponderExcluir