Não quero mais a neutralidade. Quero assumir minha realidade e me expor e vencer o medo de errar que bloqueia o movimento e a criação. Quero pecar por excesso.

Esse blog é isso. Um exercício de Libertação.








sexta-feira, 23 de julho de 2010

Viterbo e o caso de Filipo I, o filho.

Jamais esquecerei da nossa experiência de deleite gastronômico em um restaurante chic e caro, onde uma sobremesa chamada Filipo I nos fez perder a falsa compostura de ricos e cair num ataque de riso até dolorido diante de um pratinho todo enfeitado, que não sabíamos se era ou não o tal.
Explicando: O dono do restaurante nos contou que Filipo I era uma sobremesa primorosa e delicadíssima, na sua opinião a mais saborosa, que levava o nome de seu filho. Meu pai pediu. E eu, mami e Tato decidimos esperar para ver, já que o dono também havia feito primoroso comercial dos pratos riquíssimos de macarrão que pedimos. Pratos obra-de-arte que nos surpreenderam com sua beleza e quantidade explendorosamente insuficiente, a qual poderíamos carinhosamente apelidar de cosquinha estomacal! Aliás, é sempre bom lembrar que finésse não tem nada a ver com encher a pança. Gente fina não come, gente fina desgusta! Ui.
A sorte nossa é que em todo restaurante há uma cestinha de pães que acompanha o prato e que serve para você ficar satisfeito, ou pelo menos sem fome, antes de ir embora.
Devo, no entanto, confessar que os pratos não são tão genorosos em relação ao tamanho de suas porções, pois se espera que se coma a sequência. Ou pelo menos uma entrada.
Meu prato veio com 5, juro, eram 5, pedacinhos de macarrão gravatinha (esqueci o nome) e um molho branco MARAVILHOSO. O melhor que já comi ever!
Mas voltando ao Filipo I. Chegou um pratinho com 5 biscoitinhos coloridos de manteiga artesanalmente trabalhados. Ficamos os quatro observando aquele tesouro completamente perdidos, sem saber o que fazer.

Até que meu pai, a alma bondosa, falou: Pode pegar gente!

Nós: Nãoooooooooooo, magina, o Filipo é seu. Você que pediu.

Pai: Não, esse não deve ser o Filipo.

Mãe: É sim, pq ele iria trazer isso então?

Eu: Mas isso é ou não é o Filipo???

E com esse come não come, eu ri como não ria há muuuuuuito tempo. Meu ataque de riso contaminou geral. Comecei até a chorar. E meu pai, desesperado para que o dono não percebesse nada, começou a falar que nem um louco e não parava um minuto se quer. Aí que nós 3 quase morremos. Quando conseguíamos nos controlar, alguém não aguentava e começávamos tudo de novo. Foram uns 5 minutos catárticos em que nós mal podíamos respirar.
A paz reinou finalmente quando o dono apareceu, desfilando com uma sobremesa lindíssima na mão. O Bendito!
E para fechar o jantar tomamos um vinho licoroso gelado da Sicília, chamado Zibibbo. Vale a pena experimentar!!!


Abaixo seguem as fotos do Filipo e do impostor que se fez passar por ele.



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