Não quero mais a neutralidade. Quero assumir minha realidade e me expor e vencer o medo de errar que bloqueia o movimento e a criação. Quero pecar por excesso.

Esse blog é isso. Um exercício de Libertação.








sexta-feira, 19 de março de 2010

Importa se eu queimar meu filme?

Voltando com a coragem enferrujada.

-Nem tudo que passa pela sua cabeça é uma boa idéia.
-É verdade.

Me senti meio tonta e envergonhada por ficar escrevendo tudo o que me dá vontade. Mas aí eu reli a apresentação do blog e me fortaleci novamente com a idéia de que escrever é um exercício de libertação. E que está sendo muito importante reaprender a me livrar do julgamento alheio. (Reaprender porque antes de entrar na faculdade eu me achava um talento nato e era meio sem noção. Não tinha vergonha de nada e saia fazendo as coisas. O que mudou totalmente no fim do curso, pois com o senso crítico desenvolvido, não conseguia criar mais nada. Nada era bom o suficiente).
É preciso coragem para assumir o que você é e as coisas que realmente te interessam, porque aí você estará nuzinho sem proteção. O que paradoxalmente te fortalece porque você se torna mais você mesmo.
Então estou aqui de novo. Não para agradar ninguém, nem para desagradar também. Estou aqui porque escrever me faz bem. (Rimou)
E porque eu tenho coragem.
Pode me julgar. Não me importa. Na verdade importa, mas eu estou lutando para não importar. Porque eu quero ser artista, eu quero me doar, e não posso me doar sem antes possuir-me. (Amigos, de quem era essa frase mesmo?)
E afinal isso é um blog né? Entra quem quer, lê quem quer. Você não pagou um ingresso, nem saiu do conforto da sua casa e está sentado na minha platéia. Isso me livra da responsabilidade da qualidade do produto.
Gostaria de informar que você está lendo nada mais nada menos que o meu diário. Diário que eu narcisamente torno on-line. Porque é muito mais legal escrever para alguém ler. E porque eu tenho necessidade de me relacionar.
Acho que é isso.
Passemos então para o próximo post.

Um comentário:

  1. Tiro o chapéu para um linda amiga que está do outro lado do mundo, não exatamente do outro lado, mas longe. Por favor Jaque não pare, escreva e escreva e escreva mais um pouquinho... tudo de besta, de inteligente, de lírico, de poético de verdade dentro de você. Que loucura, ao ler esse texto hoje me deu uma vontade louca de voltar a ser o que eu era antes. Pois é exatamente oq ue está escrito aqui o que sinto hoje, me sinto vazia, secando, pois me reprimo e abafo cada dia mais o que tem dentro de mim, porque tenho medo da critica, tenho medo de errar e de ser idiota. Mas eu adorava ser idiota antigamente, e não tinha medo de ser quem eu sou, tinha a liberdade em minhas mão e me sentia bela, inteligente, corajosa... mas agora é o que você disse, depois da faculdade ... resta em peso, uma exigência, que nos mata, nos afoga. E esse texto abre os olhos de quem o lê... e esse blog é uma manifestação de vida. Que bom que você existe.

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